MEMÓRIAS DOENTES 07/02/19 O que fiz com o buraco no meu peito parece esquisito e ainda me dói quando me deito. Ainda me mareja os olhos turvando a minha visão sem o choro, na verdade é só a minha dor do não. Que como um relógio cuco que sai da casa essa dor me fura o peito dando-me o ar da sua graça. Eu na minha vida diferente de quem não tira a tua imagem da mente nem se quisesse, pois a dor não se quer só a levamos como se pudesse, como se não houvesse escolha em uma memória doente sem poder esquecer sem te tirar, sigo, em frente. Sem poder esquecer de tudo que não se quer lembrar ver sem ver, querer sem ter Viver sem viver, mas viver por vezes sem se querer. O que diria Deus se pudéssemos tirar-lhe a coroa de espinhos, mas quem poderia colocar-lhe a sua revelia. Se tudo não passa de ilusão o que pode ser a coroa de uma separação se não a coroa da minha redenção. Dante Locatelli.
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