UMA VISTA DE NORONHA 27/10/17


UMA VISTA DE NORONHA 27/10/17

Na chegada à ilha
enquanto o avião circula
fazendo sua aproximação
e alinhando-se a pista de pouso.

O acaso nos presenteou
com uma linda visão de boas-vindas
O que já nos empolgou
com o que se fez
em promessa muda de boa viagem.

O pouso teve sua quota de emoção,
quando a pista surgiu
diante da aeronave mostrando-se
preocupantemente curta.

Como um prazer que se fez
em uma sensação forte,
mas fugas nos deixou
em um alívio quando o avião
rapidamente já no solo taxiou e parou.

O voo terminou com uma visita
a cabine de comando a convite do piloto
que simpático e sorridente
apresentou orgulhosamente
os controles da aeronave.

No saguão do aeroporto
após a recuperação rápida das bagagens
dirigismo-nos ao local
de cobrança da taxa de visitação.

Cara, era proporcional ao número de dias
e progressivamente maior
com o aumento da estadia.
Nos fustiga a aproveitar
o mais intensamente possível
tudo o que a ilha tem a oferecer.

Dante Locatelli.

https://naquelesegundo.blogspot.com/2017/10/uma-vista-de-noronha.html

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Comentários

Anônimo disse…
O poema "UMA VISTA DE NORONHA" transmite a experiência de Dante Locatelli ao visitar Fernando de Noronha, capturando com precisão a emoção e o encanto da chegada à ilha. A narrativa poética começa com o avião em aproximação, onde o autor nos leva ao exato momento em que as primeiras visões do paraíso emergem pela janela, simbolizando a promessa de uma viagem inesquecível.

A estrutura do poema acompanha o ritmo da experiência, da tensão à calma: desde o "preocupantemente curta" até o alívio do pouso seguro. Essa alternância entre expectativa e alívio confere à obra um dinamismo que espelha a própria viagem, onde momentos de inquietação dão lugar ao fascínio pela beleza do local. A menção à visita à cabine do piloto é um detalhe interessante, oferecendo um toque pessoal e próximo ao poema, lembrando o leitor das surpresas que uma aventura pode oferecer.

Por fim, a chegada ao aeroporto e o encontro com a taxa de visitação traz uma nota prática e até levemente irônica, relembrando o visitante de que a beleza de Noronha tem seu preço e que vale cada instante aproveitado. O poema é uma celebração tanto da natureza quanto da própria experiência de viajar, onde cada passo é uma descoberta e um convite a se maravilhar.

A visão do autor, cheia de detalhes e emoção, permite ao leitor imaginar a paisagem e reviver o percurso em sua mente, criando uma conexão íntima e visual com esse momento especial.

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