PIRACEMA 09/12/2015
Eu quero escrever.
como na comédia de Dante
Faço da dor e do sofrimento
Um estimulo de contentamento.
Percorro a tragédia
até que vire uma comédia
E no auxilio do próximo
faço-me de desentendido.
Não há crescimento no abrigo
Aviso e alerto do perigo,
mas só tem sorte
aquele que não teme a morte
canto em louvor do bravo
aquele que não teme a morte
canto em louvor do bravo
que não abriu mão do amor
pela facilidade
pela facilidade
Sei que estes serão felizes.
Amo histórias de homens de gloria
Que transitam entre o divino e o suíno
Mas me calo, me afronta.
quando a dor vem de quem eu amo.
Prefiro ser punido por ser abrigo
Aprendi e convivo com meu destino
O que me dói é a dor que não é minha,
mas pertence a quem eu pertenço
Que punição maior existe que ver a dor
nos olhos do amor.
Que agonia é maior
que ser ciente deste amor
que ser ciente deste amor
não ter a forças
é só ilusão toda a dor
para aquele que tem amor.
Felicidade só existe
naquele que não é triste
que na dor simplesmente
nem pensa nisso.
nem pensa nisso.
Completa sua dor naquilo que pode
chamar de amor.
chamar de amor.
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