OBRIGADO 18/12/2015
OBRIGADO 18/12/2015
Estava pensando em um amigo,
uma alma irmã,
que apesar do curto convívio
nunca abandonou meu pensamento.
Ele virou referência
para o meu comportamento.
Engraçado como a areia
molda se ao vento.
Ele nunca me afastou e na verdade
apesar de não haver proximidade
foi o único que me acolheu.
Não foi nada na verdade,
foram só palavras
um oferecimento,
uma possibilidade
uma possibilidade
um abrigo e naquele momento segurança
a qual não pude aceitar
por respeito ou foi medo de atrapalhar.
O seu belo equilíbrio,
a sua arte, sua liberdade
ou eu não me achava digno.
Foi tudo isso junto.
Hoje pensado como agradecer.
Pensei em uma flor
Uma orquídea
Uma flor cara e rara.
Pensei, seria o melhor presente.
E pensei e pensei.
Não seria melhor uma flor comum,
mas a mais perfeita
forte e resistente no seu melhor momento
a colheita perfeita.
A planta com o botão mais promissor
a raiz mais bem formada
da folha mais verde
da flor não germinada
simples e perfeito.
Será que ele iria entender o recado
Do esmero da procura
Da analise e em tudo mais
que levou aquela escolha.
Será que ele veria o significado.
Não sei, mas a minha esperança disso
trazer-lhe contentamento é pouca.
O que posso entender desta minha duvida
É que não adianta o esmero em um presente
A vida de quem recebe desse não depende.
E várias outras coisas devem ser entendidas
Não há necessidade de nada disso
Há no desejo de presentear um hiato
Entre o conhecer o desejo e o entender.
Com muitas variáveis impensáveis.
Decidi então pagar-lhe com verdade
eu fiz esse poema.
Em memória dessa história.
Talvez sem razão
provavelmente sem função
provavelmente sem função
muito facilmente.
Desse nem tomará conhecimento.
Fica aqui mesmo assim o meu intento.
Informar o meu agradecimento
entendido ou não é de coração.
http://naquelesegundo.blogspot.com.br/2015/12/obrigado.html
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