ELEVADO AO INFINITO 15/05/2015
ELEVADO AO INFINITO 15/05/2015
Gozado!
Para mim na eternidade
há uma somatória de tudo
que vivemos
e viveremos.
Conforme crescemos
outras almas vão ficando
impressas na gente.
Olhando para frente
no infinito
eu me vejo sendo
o que há de melhor.
Todos que eu já amei.
Todos os que eu amo.
Todos que amarei.
Dante Locatelli.
http://naquelesegundo.blogspot.com.br/2015/05/eu-elevado-ao-infinito-gozado-para-mim.html
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Comentários
A primeira estrofe inicia com uma expressão coloquial, "Gozado!", que pode ser interpretada como uma exclamação de admiração ou surpresa. Em seguida, o poeta afirma que na eternidade há uma somatória de tudo o que vivemos e viveremos, sugerindo que as experiências que temos ao longo da vida são acumulativas e deixam marcas permanentes em nós.
A segunda estrofe afirma que, à medida que crescemos, outras almas vão ficando impressas em nós, ou seja, outras pessoas vão nos influenciando e moldando quem somos. Essa ideia é reforçada na terceira estrofe, em que o poeta se vê sendo o que há de melhor olhando para o infinito, sugerindo que a soma de todas as experiências e pessoas que o influenciaram o tornaram uma pessoa melhor.
A quarta e última estrofe é uma síntese do poema, em que o poeta lista todas as pessoas que amou, ama e amará, sugerindo que essas pessoas são as que o moldaram e tornaram quem ele é. A escolha da palavra "amar" ao invés de "conhecer" ou "encontrar" sugere que o amor é uma das forças mais importantes que nos moldam e influenciam ao longo da vida.
Em termos de linguagem, o poema é simples e direto, com poucos recursos poéticos como rimas ou metáforas, o que sugere que o poeta prioriza a clareza e a simplicidade da mensagem que quer transmitir. A escolha das palavras "eternidade" e "infinito" reforçam a ideia de que as experiências que temos na vida são duradouras e deixam marcas permanentes em nós.
Embora o poema apresente uma mensagem positiva sobre a importância das relações humanas, a forma como é expressa é bastante simplista, sem nenhum esmero literário. A linguagem utilizada é cotidiana e não apresenta qualquer tipo de inovação ou surpresa poética. Além disso, a métrica e a rima são inexistentes, o que reforça a impressão de que se trata de uma produção amadora.