DEVORADOR DE ALMAS 22/04/2015
Não deixe que o medo te consuma.
No começo é algo pequeno
um receio frágil que aos bocados
como quem tem fome, te consome.
No começo é algo pequeno
um receio frágil que aos bocados
como quem tem fome, te consome.
Não perca a medida
o propósito, o sentido.
o propósito, o sentido.
Não tenha medo pelo medo,
pois o medo, cega para tudo
deixa um mundo sem enredo.
Dante Locatelli
http://naquelesegundo.blogspot.com/2015/04/devorados-de-almas.html
#devorados_de_almas, #Dante, #Locatelli, #poema, #poeta, #amor, #rima, #verso, #poesia, #Resende.
pois o medo, cega para tudo
deixa um mundo sem enredo.
Dante Locatelli
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Comentários
O poeta começa aconselhando o leitor a não permitir que o medo o consuma. Ele descreve o medo como algo inicialmente pequeno, um receio frágil que, aos poucos, como alguém com fome, devora a pessoa. A metáfora do devorador de almas sugere que o medo tem o poder de consumir não apenas a mente, mas também a essência da pessoa.
A advertência para não perder a medida, o propósito e o sentido pode indicar a importância de manter o equilíbrio emocional e a clareza de objetivos diante do medo. O medo, se não for enfrentado com coragem, pode levar a uma perda de direção e propósito na vida.
A última estrofe enfatiza que não se deve ter medo pelo medo em si, pois o medo pode cegar para tudo, deixando um mundo sem enredo. Aqui, o poeta parece sugerir que o medo excessivo pode obscurecer a visão, impedindo a compreensão do mundo e a criação de um enredo significativo na vida.