OLHOS À LUA NO ROSTO DE PEDRA 01/01/15
OLHOS À LUA NO ROSTO DE PEDRA 01/01/15
O que proteges sob essa
tua pele grossa
Que não se desfaz
Nas correntezas
das tuas lágrimas.
tua pele grossa
Que não se desfaz
Nas correntezas
das tuas lágrimas.
Porque ficas a fitar o céu
neste espaço indefinido
entre o dia e a noite.
O que achas que de lá virá,
que te faltas e que te fazes chorar.
neste espaço indefinido
entre o dia e a noite.
O que achas que de lá virá,
que te faltas e que te fazes chorar.
Porque pedes a deusa Lua
todas as noites, refletida
em teus olhos cristalinos.
Embebido de vida reflexa
deixas a ti vazio e perdido.
todas as noites, refletida
em teus olhos cristalinos.
Embebido de vida reflexa
deixas a ti vazio e perdido.
Pares de olhar o céu
e vejas por debaixo
dessa tua carcaça.
É a lua que tu procuras
pobre homem de massa.
e vejas por debaixo
dessa tua carcaça.
É a lua que tu procuras
pobre homem de massa.
Tu somente sobrevives
aqui grudado ao solo
saudoso do tempo longínquo
Antes de serem terra e lua.
aqui grudado ao solo
saudoso do tempo longínquo
Antes de serem terra e lua.
Quando vagavam à toa.
Agora só resta esperar
o infinito no final de tudo
o sol explodir em fogo
talvez então ela seja tua
no dia em que a terra
dragar a lua.
o infinito no final de tudo
o sol explodir em fogo
talvez então ela seja tua
no dia em que a terra
dragar a lua.
Dante Locatelli.
http://naquelesegundo.blogspot.com/2015/01/olhos-lua-no-rosto-de-pedras.html
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