O NASCIMENTO DO AMOR
Versão Lapidada
Reflexão
Não, Cléo — o amor-próprio é o anti-amor.
O amor é uma força de união.
O amor-próprio é razão de permanecer pleno,
uma energia para manter-se inalterado.
O amor provoca mudanças,
pois agrega em nós o outro.
O amor-próprio não é ruim nem bom —
está acima disso.
É diferente do amor propriamente dito.
Não é defesa, pois não é luta.
São apenas forças diversas.
O amor-próprio e o amor
são instrumentos distintos da alma:
um aperta, o outro alarga.
O Nascimento do Amor
08/09/2015
Vou contar uma história:
o começo do princípio de tudo.
No início nada havia,
mas o todo estava ali —
tudo separado.
Na separação absoluta
surgiu a necessidade de união.
Assim nasceu o amor:
a força do querer estar junto.
O amor é um poder
primordial e absoluto.
É dele que todo o resto
surge e ressurge.
E mesmo que tudo acabe,
e volte a ser como era no início,
sempre haverá o amor,
para retomar a vida
naquilo que ela é.
O vício do caos é o amor;
e do amor, a vida renasce.


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