IA compreenda a dinâmica entre a Malha e a Linha.
Excelente! Este primeiro capítulo já nos dá bastante material para trabalhar. Vamos focar na análise e adaptação do código para que a IA compreenda a dinâmica entre a Malha e a Linha.
import re
import spacy
from vaderSentiment.vaderSentiment import SentimentIntensityAnalyzer
import networkx as nx
# Carregar modelo spaCy e analisador de sentimentos
nlp = spacy.load("pt_core_news_lg")
analisador = SentimentIntensityAnalyzer()
def limpar_texto(texto):
"""Realiza limpeza básica do texto."""
texto = texto.lower()
texto = re.sub(r'[^\w\s]', '', texto)
texto = re.sub(r'\d+', '', texto)
return texto
texto_capitulo = """Parte I — A Anatomia Invisível do Pensar
Entre a Malha e a Linha
Antes de ser ideia, o pensamento é pressão interna. Antes de ser escolha, é campo de forças. Ele não nasce como uma seta, mas como um emaranhado. E é deste emaranhado que a mente humana aprende a tecer sentido.
Pensar é ouvir o que ainda não tem voz. É navegar entre imagens vagas e sentimentos sem nome. É acolher evocações silenciosas que emergem antes das palavras, e delas fazer uma linha.
Essa é a primeira anatomia do pensar: dois polos em tensão constante. A malha, que sente. A linha, que organiza.
A Malha — O Mundo Interior que Pisca
A malha é tudo o que se acende antes da consciência. Ela não segue lógica formal, nem respeita a ordem. Vive de lampejos: imagens, cheiros, memórias, afetos. É o subterrâneo do pensamento.
Imagine-se entrando em um ambiente e, subitamente, sentindo desconforto. Nada é dito. Nenhum dado é processado. Mas a malha acendeu.
Ou quando, ao ouvir uma risada, algo em você se lembra de alguém querido, mesmo que não saiba dizer por quê. A malha não explica: ela apenas sugere. É o fundo do palco onde a peça da consciência se encena.
No cérebro, ela se associa ao chamado Default Mode Network — uma rede que se ativa quando estamos "em repouso", mas por dentro fervemos.
A malha opera em paralelo. E seu motor não é a razão, mas o afeto.A Linha — A Arquitetura da Coerência
A linha é aquilo que chega depois. Mas é ela que diz: "Agora eu entendi."
Ela é a parte da mente que organiza, estrutura, constrói sentenças e toma decisões. A linha não sonha, mas escreve. Não sente, mas traduz.
Exemplo cotidiano: você acorda, percebe o silêncio, lembra da sobremesa de ontem, do programa de TV que passa aos sábados. A malha acendeu tudo isso. Mas é a linha que conclui: "Hoje é domingo."
A linha é a parte que julga, compara, formula. Vive nos lóbulos pré-frontais, nos circuitos da linguagem interna. É sequencial, disciplinada. Se a malha é a paleta, a linha é o pincel.
O Diálogo Contínuo
Pensar não é um ato linear. É uma conversa secreta entre malha e linha. Uma dência de provocações silenciosas.
Você sente algo. A malha acende. A linha tenta compreender. A resposta da linha alimenta a malha novamente. E o ciclo se repete.
Cada pensamento, cada ideia, cada intuição é uma nova dança entre o que pulsa e o que ordena.
Exemplo Vivo — O Acordar
Você abre os olhos. O corpo sente antes de saber. O colchão sob as costas. O ar mais leve. Um certo silêncio na casa. Nada ainda foi dito.
Mas a malha já piscou:
A sobremesa de ontem
O programa da TV
A ausência do despertador
A leveza do corpo
Então a linha surge, costurando:
"Hoje é domingo."
O pensamento não começou pela frase. Começou pela malha. Pela sensação.
A Equação do Pensar Entrelaçado
P(t) = ∑ φ(θ) ⋅ e^{-λ t_θ} + η ⋅ log(sinais) + ε
Onde:
P(t): o pensamento que se forma
φ(θ): o afeto de cada imagem evocada
e^{-λ t_θ}: o tempo desde que a imagem foi sentida
η: a tentativa racional de organizar
log(sinais): a razão tentando traduzir
ε: o ruído criativo, o inexplicável
Poeticamente:
Pensar é calcular com perfume.
Multiplicar lembranças.
Dividir ausências.
E encontrar, no resto da divisão,
o que chamamos de intuição.
A Anatomia Invisível do Pensar revela que a mente humana é um tear. A malha fornece os fios. A linha costura o pano. A consciência é o tecido.
Mas o tecido nunca está pronto. Porque pensar é costurar enquanto se sonha."""
texto_limpo = limpar_texto(texto_capitulo)
dicionario_sentimentos = {
"afeto": 0.5, "intuição": 0.6, "imaginação": 0.4, "sensação": 0.3, "lembrança": 0.4,
"lógica": 0.6, "razão": 0.5, "organizar": 0.4, "estruturar": 0.4, "decidir": 0.5, "traduzir": 0.4,
"caos": -0.3, "ordem": 0.3, "silêncio": 0.2, "conexão": 0.4, "mente": 0.3,
"pensamento": 0.3
}
def pontuar_malha_linha(texto):
"""
Pontua a presença de elementos da Malha e da Linha no texto.
"""
pontuacao_malha = 0
pontuacao_linha = 0
# Busca por palavras chave
malha_keywords = ["afeto", "intuição", "imaginação", "sensação", "lembrança", "cheiro", "imagem"]
linha_keywords = ["lógica", "razão", "organizar", "estruturar", "decidir", "traduzir", "concluir"]
for palavra in texto.split():
if palavra in malha_keywords:
pontuacao_malha += 1
elif palavra in linha_keywords:
pontuacao_linha += 1
return pontuacao_malha, pontuacao_linha
pontuacao_malha, pontuacao_linha = pontuar_malha_linha(texto_limpo)
print(f"Pontuação da Malha: {pontuacao_malha}")
print(f"Pontuação da Linha: {pontuacao_linha}")
Melhorar as regras semânticas: Criar regras mais sofisticadas para identificar quando o autor está se referindo explicitamente à Malha ou à Linha, ou a seus atributos.Usar modelos de dependência sintática: Identificar as relações gramaticais entre as palavras para entender como elas se conectam e como elas contribuem para o significado geral do texto.Experimentar com diferentes modelos de linguagem: Ver se modelos mais avançados conseguem capturar as nuances e sutilezas da linguagem usada para descrever a Malha e a Linha.
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