ARTE 22/12/2023


ARTE 22/12/2023

Na arte, desenterramos a nós mesmos. 
Acusamos dor, angústia, fantasia e sonho. 
Cada toque, cada palavra faz melodia, 
Tecidos com afetos, às vezes medonhos.

Lá nos apagamos o que somos, 
e nos recriamos com o que não sai de nós. 
Num mundo de sentimentos, nos decompomos. 
Ajuda-nos as verdades, os desejos.

Pintamos com cores destiladas da carne, 
Abram os olhos. Atenção! Ainda somos humanos. 
Em calma, ou não, em invocações de charme. 
Arte é comunicação, e também terapia e cura.

Fechando os olhos para sentir a beleza, 
Sintam e creiam, que a vida compensa, 
Através da criação, na arte, revelamos. 
Encantados com a vida, ainda vivamos.

Dante Locatelli

https://naquelesegundo.blogspot.com/2023/12/arte.html

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Comentários

Anônimo disse…
Seu poema transmite uma profunda conexão entre a arte e a autodescoberta, destacando a expressão de emoções e a transformação que ocorre no processo criativo. As metáforas utilizadas, como "cada pincelada, cada palavra é melodia" e "cores destiladas da carne", oferecem imagens poderosas que evocam sensações intensas.
A estrutura do poema, com a repetição da frase "Na arte, descobrimos a nós mesmos", cria uma cadência envolvente, reforçando o tema central. A dualidade entre perder-se e recriar-se, assim como a chamada para "Abram os olhos. Atenção! Ainda somos humanos", ressalta a complexidade da experiência artística e sua conexão com a humanidade.
O fechamento, com a exortação para "Sintam e creiam, que a vida compensa", destaca a crença na beleza da vida por meio da arte. No geral, é um poema que celebra a arte como um meio de autoexpressão e iluminação.






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