O JUSTO E O MAL 08/11/19




O JUSTO E O MAL 08/11/19

A luta contra a impunidade no Brasil não terminou, ela nem começou direito.
A luta pelo que é certo ela não termina nunca, ela é mais que uma maratona é uma luta de uma vida toda.
Grandes filósofos já diziam que se espera dos homens de bem que sejam persistentes em sua virtude, porque o malfeitor só tem a ganhar com o que praticam.
Os homens de bem não ganham nada quando a Justiça e o bem-estar do país se faz. Eles continuam iguais tendo que lutar pelas suas vidas dia a dia e pelos seus deveres. É por isso nós muitas vezes deixamos que as coisas corressem ao léu por que não ganhamos nada quando lutamos pelo que é correto, justo e a vida não é fácil.
Quando o bem é feito simplesmente não deixamos que o mal aconteça, então assim só há uma solução a pessoa de bem tem que ter consciência de que a luta dela é contra o Mal. Enquanto o Mal luta por riqueza e assim sendo ele é muito mais motivado e interessado na própria luta. Cabe a cada um de nós exercermos o dever de buscar o bem coletivo por meio da justiça e não deixarmos que o mal se faça vitorioso.
É muito fácil entender o discurso dos justos e do judiciário brasileiro quando ele se pronuncia a favor de uma sentença com uma de terceira instância. Quem ganha com morosidade e com a protelação são os criminosos ricos e esses tem muito dinheiro para gastar com advogados caros e comprando sentenças de juízes. Na correção não há lucros a ela não gera rendimentos vultosos e os juristas não gostam da Justiça que se faz de graça pela simples ausência do crime que a própria Justiça causa.
É óbvio que o maior interessado em na manutenção dessa estrutura impossível é o próprio sistema judiciário e os juristas que se torna cada vez mais caro, preciosos e necessários.
Os países justos o judiciário é uma parcela insignificante, ele quase não tem peso. O judiciário é o necessário. Em países modernos e que funcionam, onde as coisas ocorrem corretamente, não há um número excessivo de demandas judiciais. Elas simplesmente não acontecem, pois é mais barato e rápido fazer o certo. O judiciário cada vez mais célere impõe a ordem com a correção e a correção acontece para se evitar a poluição. Aqui, no entanto a impunidade franca para corruptos e ricos com a morosidade e a protelação tornam impossíveis à justiça e onde não há justiça os fortes, os inescrupulosos e os injustos crescem e proliferam.
Explique aos jovens que apesar do que os vendedores de sentença colocam na cabeça dos estudantes de direito que acham justo que você só seja preso em terceira instância, no mundo todo isso não funciona assim. No mundo inteiro a prisão em sua maioria é em primeira instância a pessoa julgada culpada por um crime ela vai presa e as decisões de primeira instância são raramente revistas. É pela morosidade e a ideia do medo do erro é que se pode vender uma solução para problemas jurídicos. O que seria punido casa com cadeia e mil soluções diferentes que não a justiça. É por isso que o Brasil está do jeito que está. O país da impunidade e assim sendo se sua filha for estuprada e morta amanhã o assassino não vai ser preso ou julgado.
O judiciário e os juristas no Brasil vendem exatamente essa ideia. A ideia da necessidade de terceira instância para poder libertar quem tem dinheiro para pagar caro o seu trabalho.
Ricos no Brasil não vão presos e não irá mais se depender dos juristas brasileiros.

Dante Locatelli

https://naquelesegundo.blogspot.com/2019/11/o-justo-e-o-mal.html

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