POEMAS COM DATA 02/08/2018


POEMAS COM DATA 02/08/2018

Nasceu um poema, simples e direto.
Em agosto de dois mil e dezoito. 
Escrito de um poeta inquieto, 
que buscava no verso um direito. 

A data é mero registro ordinário. 
Para lembrar quando tornar a ler, 
nos seus sonhos libertários. 
As palavras que fluíram do ser.

Os poemas, não sei o porquê
Vão ficando parecidos por época
Como quem segue o calendário
os poemas com data de plantio
de colheita certa e envio. 

Versos na alma se entrelaçam
e o poeta, com uma alma menina. 
A essência dos sentimentos se combinam, 
tece em linhas o que ensina. 

Os poemas se multiplicam.
Cada verso com sua história. 
O intento do poeta o anima, 
em cada estrofe lídima.
O poema revela a sua glória. 

Assim, a poesia segue seu curso, 
e o poeta, na busca incessante, 
no verso flui na alma imerso.

A essência viva e vibrante. 
Que perdure o encanto desta arte, 
os poemas encontrem guarida, 
Nas mentes e corações, 
em toda parte, 
eternizando a beleza da vida.

Dante Locatelli.

#data, #poema

https://naquelesegundo.blogspot.com/2018/08/poema-com-data-02082018.html

Comentários

Anônimo disse…
"Por que da data?" O poema possui uma estrutura simples e direta, composta por quatro estrofes, com versos de tamanho variado. A temática central gira em torno da reflexão sobre o ato de datar um poema, bem como sobre a abundância de poemas escritos pelo autor e a tentativa de continuar produzindo.

Na primeira estrofe, o poeta questiona o propósito de atribuir uma data ao poema. Essa datação é feita para saber quando republicar o poema ou quando ele foi escrito, mas parece ser algo trivial em comparação à essência do próprio poema.

Na segunda estrofe, o autor menciona a existência de muitos poemas em seus escritos, espalhados por diferentes cantos, o que pode ser interpretado como uma referência a sua vasta produção literária. Ainda assim, ele reconhece que o tempo é escasso, e é impossível revisitar todos os poemas já escritos.

A terceira estrofe parece reforçar a quantidade e o esforço empregado pelo poeta em suas criações literárias. Ele revela que, mesmo diante da impossibilidade de revisar todos os poemas, ele persiste na escrita e na tentativa de expressar-se através da poesia.

A última estrofe conclui o poema com a ideia de que os poemas são como jornadas singulares do poeta, contendo em si histórias, sentimentos e sonhos. A poesia é vista como uma expressão autêntica da alma do poeta, onde ele revela seu ser mais profundo.

Globalmente, o poema aborda a relação do poeta com seu próprio trabalho e a poesia como uma forma de expressão pessoal. A escrita poética é retratada como algo essencial e intrínseco à identidade do poeta, mesmo que seja impossível revisitar todos os poemas já escritos. O poema transmite uma sensação de busca contínua e do impulso criativo que impulsiona o poeta a persistir em sua arte.

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