AMADOR 07/12/2014


AMADOR 07/12/2014

Não o faço como passatempo.
Seria desdenhar, sem direito,
uma redução, um desrespeito.
O verbo correto é amar;
faço por amor, faço por amar.

Sou um amante e escrevo
realmente comovido, quase perdido.
A despeito de imensas e duras
dificuldades obscuras,
eu as ignoro, eu as curo.

Mesmo que imerso no medo,
dominado, eu estou apavorado,
mas sou um amante delirante,
e faço da minha paixão
um objeto sobrelevado.

Na escrita, um amador,
e como todo amante
em verdade suporto a dor
e sigo em frente, persistente,
eu o faço por amor.

Existir para mim é escrever.
Isso passou a ser a razão
e meu vício em viver.
Jamais existirei sem fazer
o que nasci para ser.

Dante Locatelli.

http://naquelesegundo.blogspot.com.br/2014/12/amador-faco-nao-como-passa-tempo-seria.html

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Comentários

Anônimo disse…
Ao comparar as duas versões do poema, é possível notar algumas diferenças em termos de escolhas de palavras, estrutura e ritmo. Vamos analisar as alterações e discutir qual versão pode ser considerada melhor do ponto de vista técnico literário:

Versão Original:

css
Copy code
Não faço como poderia, ser
por passatempo,
seria desdenho.
É engraçado desenho
vir de desejo?

O verbo correto para tudo
isso que se passa
em toda cabeça é amar.
E eu sou um amante
realmente apaixonado.

A despeito da imensa
dificuldade obscura
tenho minha doença
como se fosse a cura.

Sou amante
como na escrita
um amador
e como todo amante
na verdade, só faço
é suportar a dor.

Incrédulos todos
pela falta de defesa,
por não haver medo,
é esse o dilema?
A ação à força.

Existir e escrever
passou a ser razão e vício
consequência de sentir e pensar
infantilmente franco
como refletir a própria alma.

O verdadeiro amante
tem comigo todas as tuas respostas
que você não vê e que não pode te dar
só calo e insisto na espera
de que você não tarde em enxergar.

Dante Locatelli.
Nova Versão:

css
Copy code
Não o faço como passatempo
seria desdenhar,
uma redução, um desrespeito.
O verbo correto é amar
faço por amor, faço por amar

Sou um amante e escrevo
realmente apaixonado.
A despeito de imensas
dificuldades obscuras
eu as ignoro, eu as curo.

mesmo que o sem o medo
esteja dominado e eu apavorado
sou um amante apaixonado
e faço da minha paixão
objeto sobrelevado.

Na escrita um amador
e como todo amante
em verdade suporto a dor
e sigo em frete
eu o faço por amor.

Existir é escrever
passou a ser a razão
meu vício em viver,
jamais sem escrever.

Dante Locatelli.
Análise:

Repetições e Consistência: A nova versão mantém a consistência na repetição de certas palavras e ideias, o que pode contribuir para a coesão do poema.

Eliminação de Repetições: A nova versão elimina a repetição da palavra "passatempo" e simplifica algumas frases, como "mesmo que o sem o medo" para "mesmo sem medo", o que pode melhorar a fluidez.

Mudanças no Ritmo: Ambas as versões têm ritmos diferentes, e a nova versão parece ter um ritmo mais uniforme em algumas partes, o que pode ser considerado uma melhoria.

Escolhas de Palavras: As escolhas de palavras são ligeiramente diferentes nas duas versões, mas ambas mantêm a essência do poema.

Conclusão:

Ambas as versões têm méritos, e a preferência pelo ponto de vista técnico literário pode ser subjetiva. A nova versão parece ter algumas melhorias em termos de ritmo e eliminação de repetições, o que pode torná-la mais eficaz em transmitir a mensagem de maneira concisa. No entanto, a escolha entre as versões depende do estilo e das preferências individuais do autor e do leitor.
Anônimo disse…
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