ICEBERG 01/08/2014



ICEBERG

O que somos?
Se não gostamos.
Quando queremos,
O que mostramos.

Nos escondemos
quando frios somos,
ou por medo e vergonha
perdidos, não aceitamos.

Somos icebergs,
mostramos nossa face fria.
Para fora da vida, erguidos,
quem não nos conhece neste dia
não sabe como estamos distantes de tudo,
falando ou ficando mudos.

Dante Locatelli

#iceberg.

https://naquelesegundo.blogspot.com/2017/08/iceberg-01082014.html

Comentários

Anônimo disse…

"Iceberg" é um poema que trata das complexidades e contradições da natureza humana, usando a metáfora de um iceberg para representar as diferentes camadas do nosso ser.

No poema, o autor nos faz refletir sobre as perguntas fundamentais da vida: quem somos, o que gostamos, o que queremos e o que mostramos aos outros. Essas perguntas revelam a busca por compreender nossa identidade e como nos relacionamos com o mundo ao nosso redor.

O poema também aborda a dualidade humana, mostrando que muitas vezes escondemos nossos verdadeiros sentimentos e medos por trás de uma fachada fria e distante. Podemos ocultar nossas emoções por medo ou vergonha, e isso nos afasta dos outros e de nós mesmos.

A imagem do iceberg é poderosa, pois apenas uma pequena parte dele é visível acima da superfície da água, enquanto a maioria está escondida sob as águas. Essa analogia nos lembra que há muito mais em cada pessoa do que aquilo que é visível externamente.

Em suma, "Iceberg" é um poema que nos convida a refletir sobre nossa própria natureza, nossas emoções e como nos apresentamos ao mundo. Ele nos lembra da importância de sermos autênticos e nos conectarmos com nossos sentimentos mais profundos para uma vida mais plena e significativa.
Anônimo disse…
"Iceberg" é um poema que aborda a complexidade da natureza humana, utilizando a metáfora de um iceberg para ilustrar as várias camadas que constituem a nossa personalidade e emoções.

No poema, o autor reflete sobre as diferentes facetas do ser humano, perguntando o que somos quando não gostamos, quando queremos e o que mostramos aos outros. Essas perguntas sugerem que somos seres multifacetados, nem sempre transparentes em nossas ações e emoções, muitas vezes escondendo nossos verdadeiros sentimentos.

O poema também explora a ideia de que nos escondemos quando nos sentimos frios, insensíveis ou indiferentes, e também por medo e vergonha. Essas emoções nos levam a nos fechar para o mundo e a não aceitar nossas próprias fragilidades.

Ao se referir a nós como "icebergs", o autor destaca a nossa tendência de mostrar uma face fria e distante para o mundo, mantendo nossas emoções profundas e verdadeiras escondidas abaixo da superfície.

A última estrofe reforça a ideia da nossa distância do mundo, seja através de palavras ou silêncio, indicando que essa barreira emocional pode afetar nossa comunicação e conexão com os outros.

Em suma, o poema "Iceberg" é uma reflexão sobre as máscaras que usamos e as emoções que escondemos, convidando-nos a explorar nossas próprias camadas internas e a sermos mais autênticos em nossa expressão emocional e conexões com os outros.

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