O POEMA MORTO 12/03/2015
O POEMA MORTO 12/03/2015
Estava hoje na cama
pensando um tanto
fiz feliz um verso,
mas não escrevi.
fiz feliz um verso,
mas não escrevi.
Mais tarde tentei lembrar,
mas esqueci no ar.
Uma lágrima inchada
ficou seca no olho
ficou seca no olho
parada.
Só um sentimento de perda.
Um aperto no peito
e a lagrima incômoda
dentro do olho.
Merda!!
Pensei,
e agora eu sei.
e agora eu sei.
O poeta é o maior
assassino de poemas.
Mata simplesmente
deixando passar.
Mata sem dilema
infinitos poemas.
assassino de poemas.
Mata simplesmente
deixando passar.
Mata sem dilema
infinitos poemas.
Estou condenado
novamente e eternamente
a ter saudade deste poema.
novamente e eternamente
a ter saudade deste poema.
O poeminha esquecido.
Que nunca mais
ninguém vai ler.
ninguém vai ver.
O meu poema morto.
Ninguém mais vai poder
emocionar se ao ler
Suas linhas simples e retas,
sem metas.
Falando do que era
simplesmente belo.
Ninguém mais vai poder
emocionar se ao ler
Suas linhas simples e retas,
sem metas.
Falando do que era
simplesmente belo.
Foi-se pelo ralo
o meu agora caro
poeminha morto.
o meu agora caro
poeminha morto.
Dante Locatelli
http://naquelesegundo.blogspot.com.br/2015/03/poema-morto_12.html
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