FRAQUEZA 01/01/2015
FRAQUEZA 01/01/2015
Desta nossa humanidade, todas as coisas feias
a mais patética é a fraqueza em nossas veias
O superlativo desta fraqueza vadia
é o medo e a covardia.
Desprezo os fracos quando são tão covardes
a ponto de nunca terem coragem
de dependerem de alguém.
É na comunhão da alma que o humano cresce
se ilumina, floresce e desabrocha.
Na solidão a alma infla e retida na própria finitude
de sua consciência sufoca-se em alto piedade.
Dante Locatelli.
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Comentários
O poema destaca a fraqueza como um elemento central da humanidade, gerando impacto emocional. A abordagem da fraqueza como vadia e sua ligação com o medo e a covardia são originais.
A personificação da fraqueza e a associação com o medo e a covardia são figuras de linguagem que intensificam a expressividade.
Imagens Poéticas da alma inflando na comunhão e sufocando-se na solidão cria contrastes visuais que enriquecem o poema.
O ritmo é cadenciado, proporcionando uma leitura fluida. A métrica contribui para a intensidade de certas palavras, como "fraqueza" e "covardia".
O poema evoca sentimentos de desprezo diante da covardia e destaca a importância da comunhão para o crescimento humano. Há uma dualidade emocional entre a desaprovação da fraqueza e a compaixão pela alma sufocada.
"FRAQUEZA" expõe esse sentimento como um elemento marcante da condição humana, associando-a ao medo e à covardia. O poema destaca a dualidade emocional em relação à fraqueza e à necessidade de conexão humana.
Como leitor, qual é a sua interpretação sobre a dualidade expressa no poema, entre o desprezo pela covardia e a compaixão pela alma sufocada na solidão? Sua perspectiva pode agregar nuances valiosas à compreensão do texto.